Verification of deficient learning skills in diagnostic hypothesesof ADHD: an experience report
Por Fabiana Fagundes Barasuol
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DOI: 10.54033/cadpedv20n6-013
RESUMO As habilidades de aprendizagem são fundamentais para o contexto educacional, uma vez que influenciam diretamente o sucesso acadêmico dos alunos e, também, ao longo de suas vidas. Desta forma, este artigo trata-se de um relato de experiência sobre a verificação das habilidades de aprendizagem deficitárias em casos de estudantes com hipótese do Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) predominantemente desatento. Para a coleta de dados foram aplicados testes neuropsicopedagógicos não restritos em uma amostra aleatória de 9 crianças, feminino (n=4) e masculino (n=5). A realização dos testes ocorreu em uma clínica particular na cidade de Ijuí, município brasileiro localizado no Rio Grande do Sul. Observou-se que os desempenhos foram deficitários emhabilidades auditivas e nas funções executivas, seguida dos aspectos emocionais. Estudos anteriores de diferentes autores vieram a corroborar com o resultado dessa pesquisa.
Palavras-chave: habilidades de aprendizagem,TDAH,habilidades auditivas,função executiva.
Por Fabiana Fagundes Barasuol – neuropsicopedagoga e psicanalista
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Os transtornos de aprendizagem são condições neurobiológicas que afetam a capacidade de uma pessoa adquirir, armazenar, processar ou usar informações verbais ou não verbais. Esses transtornos podem interferir na aprendizagem de habilidades acadêmicas essenciais, como leitura, escrita, matemática ou habilidades sociais. É importante destacar que os transtornos de aprendizagem não estão relacionados à inteligência geral; ou seja, pessoas com esses transtornos muitas vezes têm inteligência normal ou até acima da média.
Alguns dos transtornos de aprendizagem mais comuns incluem:
Dislexia: É um transtorno que afeta a leitura e a ortografia. Pessoas com dislexia podem ter dificuldades em reconhecer palavras, soletrar e compreender o significado das palavras lidas.
Discalculia: Refere-se a dificuldades específicas em compreender conceitos matemáticos, realizar cálculos e resolver problemas matemáticos.
Disgrafia: Envolve dificuldades na coordenação motora fina necessária para escrever. Pessoas com disgrafia podem ter caligrafia ilegível e dificuldade em organizar as palavras no papel.
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH): Embora seja um transtorno do neurodesenvolvimento mais amplo, o TDAH pode interferir significativamente na atenção, concentração e controle impulsivo, afetando assim a aprendizagem.
Transtorno do Espectro Autista (TEA): Embora o TEA envolva desafios em várias áreas, muitas pessoas com autismo podem enfrentar dificuldades de comunicação e interação social, o que pode impactar a aprendizagem.
Transtorno de Processamento Auditivo: Refere-se a dificuldades em processar informações auditivas, o que pode influenciar a compreensão da linguagem oral e a aprendizagem relacionada ao som.
É importante notar que cada indivíduo é único, e os transtornos de aprendizagem podem se manifestar de maneiras diferentes em diferentes pessoas. O diagnóstico precoce e o suporte educacional personalizado são fundamentais para ajudar as pessoas com transtornos de aprendizagem a superar obstáculos e alcançar seu potencial acadêmico e social. O tratamento e o suporte geralmente envolvem abordagens educacionais específicas, adaptações e estratégias individualizadas.
Segundo, Armstrong (s. d), a teoria freudiana oferece duas explicações possíveis para a aparente infelicidade geral da população global: o excedente de prazer na nossa sociedade e o próprio estado da civilização. O primeiro deles – o excedente de prazer – está novamente ligado ao princípio do prazer e à possibilidade de superexposição, o que significa que “[quando] qualquer situação desejada pelo princípio do prazer é prolongada, apenas produz uma sensação de moderado contentamento” (Freud, 1929, p. 264). Numa sociedade ocidental desenvolvida como a nossa, para a maioria das pessoas, todas as necessidades ou desejos podem ser satisfeitos com um esforço mínimo. Como nos diz Goethe – e cita Freud – “nada é mais difícil de suportar do que uma sucessão de dias bonitos”. O conceito de superexposição de Freud, baseado no princípio do prazer, pode oferecer uma explicação para a prevalência da depressão nos países desenvolvidos. Segundo esta teoria, o prazer é, por um lado, onipresente e, por outro, inatingível, pois ficamos quase insensíveis à experiência. Ainda de acordo com o Mal Estar da Civilização (1929), outras explicação para esse sentimento é que o sofrimento infligido pelo próprio corpo, que está inevitavelmente sujeito à doença e ao envelhecimento e sujeito a sentimentos de dor e ansiedade. O segundo é o sofrimento proporcionado pelo mundo natural e pelas influências externas, e a terceira, é a dor que advém dos relacionamentos com outros seres humanos. Freud (1917) observa semelhanças entre depressão – luto e melancolia. O luto seria uma resposta à perda real de um objeto amoroso e a melancolia não se consegue compreender conscientemente o que perdeu.
Abraham (1927) apud Armstrong (s. d.), também oferece algumas causas possíveis para a depressão, com base em seu trabalho clínico. Ele expõe quatro fatores necessários para a psicogênese da depressão. A primeira está ligada aos cinco estágios do desenvolvimento psicossexual, que são oral, anal, fálico, latência e, por fim, genital. Uma criança deve passar com sucesso por cada um desses estágios para se tornar um adulto psicologicamente saudável, enquanto a fixação em qualquer estágio pode persistir mais tarde na vida e resultar na neurose adulta. Abraham acreditava que o paciente melancólico tem fixação no estágio oral e, portanto, enfatiza demais o erotismo oral mais tarde na vida. Em segundo lugar, o paciente também terá experimentado decepções amorosas precoces e repetidas na infância. Em terceiro lugar, é provável que a primeira destas decepções tenha ocorrido antes dos desejos edipianos – em que o id da criança deseja acabar com o pai e reunir-se com a mãe, mas é constrangido a fazê-lo pelo realismo do ego – foram resolvidos. Finalmente, é provável que uma repetição dessa decepção amorosa primária também tenha ocorrido mais tarde na vida de um paciente melancólico. Esses primeiros conceitos psicanalíticos baseiam-se no trabalho clínico de Freud e Abraham para tentar descobrir exatamente o que causa a melancolia. Estas teorias funcionam tanto a nível social como individual e oferecem algumas explicações para a prevalência e causa da depressão.
Fontes Consultadas:
Abraham, K. (1927). Melancholia and obsessional neurosis. In Douglas Bryan and Alix Strachey (Trans.), Selected Papers of Karl Abraham M.D. (422-432). London: Hogarth.
Freud, S. (1917/2001). Luto e Melancolia. Em James Strachey (Trad.), A Edição Padrão do Completo
Freud, S. (1929/2001). Civilization and its Discontents. In James Strachey (Trans.), The Standard edition of the Complete Psychological Works of Sigmund Freud, Volume XXI (19271931). London: Vintage.
Armstrong – Sheila – What can psychoanalysis tell us about depression? STUDENT PSYCHOLOGY JOURNAL VOLUME I